Brunilde Baltes

Familia: Sigebert I d' Austrasie n: c 550

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Hermenegildo II Baltes

n: cerca de 550, f: 595

Familia: Ingunda d' Austrasie n: c 550

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Liubigotona Baltes

n: cerca de 630
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Alaric II Balthes , rey de los Visigodos

f: 507

Familia: Theodegotha dos Ostrogodos n: c 473

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Almalric I Balthes , rey de los Visigodos

n: 502, f: cerca de 530

Familia: Clotilde de France n: c 510, f: 531

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Cixilo Balthes , emperatriz da Hispania

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Eurico I Balthes , rey de los Visigodos

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Leovigildo de Serimania Balthes

n: cerca de 525

Familia: Theodosia de Cartagena

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Eng. Luís Miguel Campos Bandeira da Silva

n: 12 Outubro 1958
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Miguel Maria Charters de Oliveira Bandeira da Silva

n: 17 Agosto 1992
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Inácio de Vasconcelos Bandeira de Lemos

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Gen. José de Vasconcelos Bandeira de Lemos ,1º Visconde de Leiria

n: 5 Fevereiro 1794, f: 3 Abril 1873
  • Nota: José de Vasconcelos Bandeira de Lemos (1794-1873), 1º barão (decreto de 1 de Outubro de 1835) e 1.° visconde de Leiria (decreto de 20 de Outubro de 1862). Nasceu a 5 de Fevereiro de 1794 em Barcelos e faleceu a 3 de Abril de 1873 na casa do Cabo, em Várzea da Ovelha, em casa do seu genro João Pereira de Vasconcelos de Sousa e Menezes, mais tarde 1º Conde de Leiria. Era filho segundo de Inácio de Vasconcelos Bandeira de Lemos, almoxarife da Casa de Bragança naquela localidade, além de vereador e juiz, e de Ana Joaquina de Sousa e Vasconcelos. Estudava Humanidades em Coimbra quando assentou praça, em Julho de 1811, saindo alferes em Outubro para servir no Batalhão de Caçadores n.° 4. Serviu na Guerra Peninsular, tomando parte activa nas batalhas de Salamanca e Vitória, no assalto ao castelo de Burgos e no combate de Tolosa, onde foi ferido, perdendo um olho. Em virtude do seu desempenho neste combate foi louvado por Beresford e promovido ao posto de tenente. Depois de terminada a Guerra Peninsular, foi promovido a capitão! (22.6.1815). Tendo-se alistado na Divisão de Voluntários do Príncipe Regente, seguiu para o Brasil, onde participou na campanha do Rio da Prata. Durante este período, casou clandestinamente em Montevideu com Manuela Farias, filha de José de Farias, médico militar do exército espanhol. Regressou a Portugal em 1823 e, tendo abraçado a causa constitucional, foi forçado a emigrar para Inglaterra em 1828, na sequência da malograda revolta liberal contra D. Miguel. Participou no desembarque do Mindelo e em várias campanhas militares, atingindo os postos de major, tenente-coronel e coronel (24.1.1834), posto no qual comandou o Regimento de Infantaria n.° 10. Em Maio de 1834, durante a Batalha de Asseiceira, comandou o Regimento de Infantaria n.° 4, o Batalhão Nacional de Alcobaça e outras tropas.
    Em 15 de Janeiro de 1834 participou, sob o comando de Saldanha, na conquista de Leiria aos miguelistas, ou realistas, tendo a força sob seu comando tomado posição no castelo, logo que os realistas fugiram pela estrada dos Machados, pois segundo Pinho Leal, o coronel Pitta Osório, realista, tinha em Leiria apenas uns 1.800 homens, quase todos milicianos e voluntários realistas, e um esquadrão de cavalaria, e estes procuraram na fuga a sua salvação. Os liberais comandados por Saldanha, eram 4.500 infantes, três regimentos de cavalaria e seis peças de artilharia, segundo Pinho Leal.
    A cavalaria do coronel Francisco Xavier da Silva Pereira (1793- 1852), futuro Conde das Antas (por Decreto de D. Maria II de 16.5.1838), e a do tenente-coronel José de Vasconcelos perseguiram os realistas na sua fuga, pela estrada de Coimbra. O Conde de Saldanha, em ofício de 16 de Janeiro de 1834, datado de Leiria e dirigido ao ministério da Guerra, fazendo a comunicação oficial da acção em Leiria, diz que, da cavalaria inimiga e oficiais montados, só escaparam três destes e seis soldados; e, citando vários oficiais do seu estado-maior, que acompanharam a carga de cavalaria, diz que "tiveram nova ocasião de tingir as suas espadas até aos copos no sangue dos rebeldes". Foi na verdade uma bravia e inútil carnificina. Pinho Leal, no seu volumoso “Diccionário”, na entrada sobre Várzea da Ovelha, no concelho de Marco de Canavezes, onde se situa a "casa do Cabo" desta família, diz que o Barão de Leiria "obteve este título como prémio da ignóbil carnificina de Leiria, em 15 de Janeiro de 1834". No entanto um dos seus biógrafos, seu bisneto afirma que o tenente coronel Vasconcelos nem tomou parte directa nem teve a menor responsabilidade no ataque cruel da cavalaria de Bacon e do estado-maior de Saldanha contra os fugitivos realistas, pois quando entrou na cidade já estes eram perseguidos na estrada para Coimbra. Mandou efectivamente a cavalaria da sua coluna contra os fugitivos e destacou parte da infantaria para uma das saídas de Leiria, mantendo as restantes forças dentro da praça conquistada José de Vasconcelos manteve-se no comando da praça de Leiria até meados de 1834 tendo a partir dela lançado várias acções militares e apoiado outras, na região, como na Aldeia da Cruz nos primeiros dias de Março, na estrada para a Figueira uns tempos antes, atacou Pombal em Abril, pois estava nas mãos dos realistas, que abandonaram praça á sua aproximação, tendo os perseguido fez-lhes algumas baixas importantes (Alexandre Cabral, - "O General Visconde de Leiria - retalhos de história contemporânea ", Cap. IX Lisboa, 1920. Alexandre Ferreira Cabral Paes do Amaral foi casado com uma das netas do General Visconde de Leiria, Maria Virgínia).
    .
    Claro que de criticas não se livrou o Tenente Coronel Vasconcelos de Naper, no seu livro "Guera da sucessão em Portugal, pela inacção que permitiu que da Figueira da Foz fugisse a guarnição realista e se juntasse ao exercito de D. Miguel. Igualmente Luz Soriano na "História da guerra civil (3ª época, tomo IV, pag 291, critica o futuro Barão de Leiria pelas acções de 8 de Maio de 1834. Mas José de Vasconcelos Bandeira de Lemos participou em muitos outros combates e actividades militares, para os quais lhe foi reconhecida competência e mérito (ver "Apontamentos biográficos do Visconde de Leiria" - Comercio do Porto, nº 89, de 17 de Abril de 1873). A 30 de Maio, D. Miguel, partia de Évora, de madrugada, com alguns fieis, e foi embarcar na baía de Sines para o exílio, na tarde de 1 de Julho, escoltado e protegido por tropas liberais.
    De registar, que fora o período que esteve em Leiria, de Janeiro a Abril de 1834, a comandar as tropas, não teve qualquer outro relacionamento social com Leiria.
    Em Novembro de 1834 foi nomeado chefe do estado-maior da Divisão Auxiliar de Espanha, e mais tarde passou ao exército de operações a sul do Tejo. Foi exonerado desta função em 1836 para ir comandar o Batalhão de Caçadores n.° 4. Com a Revolução de Setembro, sendo já então barão de Leiria (em duas vidas, por Decreto de 1.10.1835), manteve--se fiel à Carta Constitucional. Durante a Belenzada (3-5.11.1836) deteve a pasta da Guerra no efémero ministério então constituído. No Verão de 1837, participou na revolta dos Marechais (Saldanha e Terceira) contra o governo setembrista. Coube-lhe o levantamento das vilas de Ponte da Barca e de Arcos de Valdevez, onde em 12 de Julho foi proclamada a Carta. As suas tropas acabaram derrotadas em Ruivães pelo conde das Antas. Com a Convenção de Chaves, que pôs termo ao conflito, foi desligado do Exército. Após a restauração da Carta Constitucional, em 1842, foi reintegrado e veio a ser promovido a brigadeiro (22.10.1845), tendo exercido por algum tempo o lugar de chefe do estado-maior da 6." Divisão Militar. Foi depois sucessivamente promovido a marechal de campo, tenente-general e por último a general de divisão em 1864, ano em que foi encarregado de comandar a Divisão Militar do Porto. No ano seguinte foi nomeado ajudante-de-campo honorário de D. Luís, nomeação que depois se tornou efectiva para acompanhar o rei na sua viagem oficial pelas cortes europeias. Em 1866 presidiu à comissão incumbida de preparar o estabelecimento de um campo de instrução militar e comandou as primeiras manobras realizadas em Tancos. Findas estas, voltou ao comando da Divisão do Porto, cargo em que se encontrava quando foi reformado, em 1872. Bandeira de Lemos foi ainda vogal efectivo do Supremo Conselho de Justiça Militar, fidalgo-cavaleiro da Casa Real, pertenceu ao Conselho de Sua Majestade e possuía várias condecorações e distinções, nacionais e estrangeiras: grã-cruz das ordens de S. Bento de Avis e da Torre e Espada; comendador das ordens de N.a Sr." da Conceição de Vila Viçosa, de S. Bento de Avis e da Torre e Espada; cavaleiro da Ordem de Cristo; cruz de prata das campanhas da Guerra Peninsular; medalha de ouro pela campanha do Rio da Prata; medalha das Campanhas da Liberdade; medalha de prata pelos serviços na Divisão Auxiliar em Espanha; grã-cruz de S. Maurício e S. Lázaro, da Sardenha, de Leopoldo da Bélgica, de Carlos TH de Espanha; grande-oficial da Legião de Honra de França; e Cruz de Distinção espanhola pela participação na batalha de Vitória na Guerra Peninsular. Bandeira de Lemos teve ainda uma significativa carreira parlamentar. Foi eleito deputado para as seguintes legislaturas:
    1834-1836, pela província do Minho (juramento a 23.8.1834); 1837-1838, pelo círculo de Leiria (juramento a 25.1.1 837); 1838-1840, por Braga (juramento a 6.4.1839); 1840-1842, novamente por Braga (juramento a 5.6.1840); 1842--1845, pelo Minho (juramento a 4.1.1843); e 1846, também pelo Minho (juramento a 26.1.1846). Fez parte de diversas comissões parlamentares, tendo tido um papel muito dinâmico na Comissão da Guerra, em 1837 e entre 1840 e 1846, cabendo-lhe várias vezes o papel de defensor dos seus pareceres e projectos. Foi membro da Comissão de Infracções em vários anos entre 1841 e 1845, e da do Código Penal Mi-litar, de 1843 a 1846. Em 1843 fez ainda parte da Comissão de Resposta ao Discurso do Trono e da Comissão Especial encarregada de dar um parecer sobre o pedido de bill de indemnidade pelo Governo. Nesse mesmo ano foi também membro de duas comissões mistas, uma para analisar as emendas, feitas pela Câmara dos Pares, a um projecto de lei sobre construção e reparação de estradas, e outra que devia pronunciar-se sobre altera-ções da mesma Câmara ao projecto de lei sobre os oficiais amnistiados de Evoramonte Em 1834 elaborou um projecto de lei para a extinção dos emolumentos pagos pela posse de mercês honoríficas atribuídas aos militares que se tinham distinguido na guerra civil contra D. Miguel. Apesar de ter sido depois eleito para as Constituintes de 1837-1838, manteve-se muito reservado e, tendo participado na Revolta dos Marechais, Leonel Tavares propôs que o nome do barão de Leiria não voltasse a ser mencionado nas actas da Câmara. Só passou a ter uma participação mais dinâmica na Câmara dos Deputados a partir de 1840. Em 24 de Janeiro deste ano, apresentou um projecto de lei, que não foi bem acolhido pela Câmara, autorizando o Governo a reintegrar nos postos todos os oficiais do Exército que em consequência da Revolução de Setembro de 1836 tinham pedido demissão. Ao longo do ano de 1840, e já no decorrer da nova legislatura, continuou a sustentar a rein-tegração de todos os antigos oficiais demitidos pelo setembrismo, assim como de todos os funcionários que haviam sido afastados dos seus cargos por motivos políticos. Em Setembro de 1840, apresentou dois projectos de lei: um tendente a autorizar o Governo a pagar, desde logo, a todos os empregados públicos que tinham vindo a ser reintegrados, mas cujos vencimentos estavam ainda dependentes da aprovação do Parlamento; e outro que estabelecia a contagem do tempo de serviço a dobrar, para efeitos de reforma, aos oficiais que tinham combatido o miguelismo. Em 28.11.1840, interpelou o ministro da Guerra sobre o caos da Fazenda e das repartições civis do Exército, e propôs que o Governo fosse autorizado a reformar as referidas repartições. Algum tempo depois, em 25 de Janeiro de 1841, submeteu à apreciação da Câmara três projectos de lei relativos à Fazenda Militar. Em 15.2.1843 apresentou à Câmara a reformulação de um desses projectos, que visava-a criação de uma intendência-geral para a administração da Fazenda Militar. Discutido o projecto em Maio de 1843, o barão de Leiria produziu então alguns dos seus mais longos discursos no Parlamento. Na sessão legislativa de 1843, apresentou ainda um projecto de lei alterando a lei de transportes do Exército por terra (15.2.1843); renovou a iniciativa do seu projecto de 1840 relativo à contagem dobrada do tempo de serviço aos militares do exército de D. Pedro IV; e elaborou um outro projecto relativo ao destacamento de oficiais para o Ultramar (3.4.1843). Em Janeiro de 1845 ressuscitou, reformulado, o seu projecto de 1840 para a contagem dobrada do tempo de serviço aos militares que na guerra civil tinham combatido nas fileiras liberais. O projecto chegou a ser discutido, mas a resolução da Câmara acabou por ser adiada. Em 1846, o barão de Leiria teve um papel muito discreto e não voltaria a ser eleito deputado nos anos seguintes. Em 1865, já visconde (por Decreto de 20.10.1862), foi elevado ao pariato por Carta Régia de 8 de Setembro, tomando assento na Câmara dos Pares em 15 de Janeiro de 1866. Poucos dias depois anunciou uma interpelação ao ministro da Guerra sobre o estado lastimável do fornecimento de lanifícios ao Exército e sobre a necessidade de favorecer, para efeitos de reforma, os sargentos dos corpos de infantaria e cavalaria. A interpelação não chegou todavia a realizar-se, e nos anos subsequentes não se registaram mais intervenções suas no Parlamento ("Dicionário Biográfico Parlamentar - 1834-1910, Vol II (D-M)", Coord. Maria Filomena Mónica, artigo de Zélia Pereira, Assembleia da República e Imprensa de Ciências Sociais, Abril 2005.)
    .
    José de Vasconcelos Bandeira de Lemos (Barcelos, 1794 - Várzea da Ovelha, 1873), foi 1º Barão em duas vidas (decreto de 1.10.1835) e 1º Visconde de Leiria (decreto de 20.10.1862), casou em Montevideu, durante as campanhas do Rio da Prata, com Manuela Farias. Tiveram uma filha única, Maria Benedita de Vasconcelos e Lemos (Montevideu, 1820 - Várzea da Ovelha, 1825), que foi 2ª Baronesa de Leiria, em verificação de segunda vida concedida a seu pai de 27.4.1842. Casou, em 1844, com António Augusto Pereira de Vasconcelos Sousa e Menezes (Várzea da Ovelha, 1827 - Várzea da Ovelha, 1898), 2º Barão (decreto de 15.10.1844), 2º Visconde (decreto de 18.9.1879) e 1º Conde de Leiria (decreto de 13.1.1890). Os 1.os Condes de Leiria tiveram 4 filhos (Joaquim, José, João e Luis) e 3 filhas (Maria do Carmo, Maria Adelaide e Maria Virgínia. O 1º filho varão, Joaquim, morreu com 3 anos de idade, e José Pereira de Vasconcelos Sousa e Menezes (1847 - 1906), foi 2º Conde de Leiria (decreto de 24.9.1898), tendo morrido, solteiro e sem geração. Só há sucessão das 3 filhas, a mais velha Casa do Cabo, a 2ª Casa de Agrelos, e a 3.ª Casas de Sequeiros e Penaventosa..
    É, já em plena República (por autorização concedida por D. Manuel II depois da proclamação da República), 3º Conde de Leiria, João Carlos de Azeredo Lobo e Vasconcelos (Picota, 1878 - Várzea da Ovelha, 1943) , filho de Maria do Carmo Pereira de Vasconcelos de Sousa e Menezes (Várzea da Ovelha, 1846 - Várzea da Ovelha 1925) , irmã do 2º Conde de Leiria, e de Alexandre d'Azeredo Pinto Melo e Leme (Baião, 1843 - Guimarães, 1902). Casou em primeiras núpcias, a 1907, em Fornos de Algodres, com Maria José d'Albuquerque Pimentel Vasconcelos (1882 - 1908), s. g. Casa em segundas núpcias, em Coimbra, a 1909, com Mariana da Silveira Vaz de Menezes de Sampaio e Melo (Trancoso, 1881 - Lisboa, 1960).
    O actual 4.º Conde de Leiria (alvará de 2 Maio 1952, n.º 285, Processo 65 do Conselho de Nobreza), é João Carlos de Azevedo Lobo Pereira de Vasconcelos (nascido na casa do Cabo, em Várzea de Ovelha, a 1924), é o 4.º e último filho do 2.º casamento do 3.º Conde de Leiria. Reside na Casa do Cabo, em Várzea da Ovelha, em que sucedeu, e casou com sua prima Maria da Glória Ferreira Cabral de Barbosa Campello de Sacadura Botte, da Casa de Penaventosa (neta da referida Maria Virgínia).
  • Nota: "Assentou praça como Cadete, a 1 de Julho de 1811, quando estudava Humanidades em Coimbra. Foi promovido a Alferes, em 5 de Outubro desse ano, a Tenente, para o Batalhão de Caçadores n.º 8, em 25 de Junho de 1813 e a Capitão, para a Divisão de Voluntários do Príncipe Regente, com a qual seguiu para o Brasil , em 22 de Junho de 1815. Em território brasileiro tomou parte na Campanha do Rio da Prata. Regressou a Lisboa, em 1823, sendo colocado no Batalhão de Caçadores n.º 10. Em 1828, emigrou, acompanhando a Divisão que se sublevou contra D. Miguel no Porto. Depois de atravessar a Galiza, seguiu para Inglaterra.
    Integrado no exército liberal tomou parte nas Campanhas da Guerra Civil, tendo sido promovido a Major, em 6 de Agosto de 1832, e a Tenente-Coronel, em 25 de Julho do ano seguinte. Promovido a Coronel, em 24 de Julho de 1834, foi nomeado Comandante do Regimento de Infantaria n.º 10. Foi Chefe da Divisão de Observação do Estado-maior, depois, da Divisão Auxiliar à Espanha, e mais tarde do Exército de Operações ao Sul do Tejo. Em 1836, passou a comandar um Batalhão do Regimento de Caçadores n.º 4. Fiel à Carta Constitucional, comandou este Batalhão durante a insurreição contra o governo setembrista na Barca. Embora não tenha conseguido entrar no Porto, fez retirar as forças governamentais que sitiavam a Praça de Valença. Fixou ferido no combate de Ruivães, no qual as forças do governo sob o comando do Conde das Antas bateram os cartistas, ficando desligado do Exército. Mais tarde, comandou uma das Brigadas enviadas para deter a revolta contra os cartistas em Torres Novas, após o restabelecimento da vigência da Carta Constitucional. Promovido a Brigadeiro, em 21 de Maio de 1844, passou a exercer as funções de Chefe do estado-maior da 6ª Divisão Militar. Em 29 de Abril de 1851, foi promovido a Marechal de Campo e, em 18 de Janeiro de 1858, a Tenente-General, passando este posto, depois da reforma do Exército, em 1864, a ser designado por General de Divisão. Em 1864 assumiu o comando da Divisão do Porto e, em 1865, foi nomeado para Ajudante.de-Campo de D. Luís. Passou à situação de reforma, em 16 de Setembro de 1872, quando ainda comandava a Divisão do Porto. Recebeu os títulos de 1º Barão e 1º Visconde de Leiria, por decreto de 1 de Outubro de 1835, de D. Maria II, e de 20 de Outubro de 1862, de D. Luís, respectivamente. Fidalgo Cavaleiro da Casa Real e Ajudante-de-Campo honorário de El-Rei, pertenceu ao Conselho de Sua Majestade e foi Par do reino (a 8 de Setembro de 1865), tendo sido eleito Deputado em várias legislaturas.
    Agraciado com os graus de Grã-Cruz das Ordens Militares da Torre e Espada, de S. Bento de Avis, de Carlos III, de Espanha, de S. Maurício e S. Lázaro, de Itália, e de Leopoldo, da Bélgica, de Grande Oficial da Legião de Honra, de Comendador da Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, e de Cavaleiro da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo, foi condecorado com a Cruz de Prata da Guerra Peninsular, a Cruz de Ouro da Campanha do Rio da Prata, a Medalha das Campanhas da Liberdade (por nove anos de campanha), a Medalha de Prata da Divisão Auxiliar à Espanha, de 1835 a 1837, a Medalha Espanhola da Batalha da Vitória e com as Medalhas Militares de Ouro, das Classes de Valor Militar, de Bons Serviços e de Comportamento Exemplar.»1
  • Nome alternativo: *1º Visconde de Leiria
  • Nome alternativo: *1º Barão de Leiria
  • Casamento: Montevideu; Casado(a) com=Manuela de Farias
  • Nascimento: 5 Fevereiro 1794; Barcelos, Barcelos
  • Falecimento: 3 Abril 1873; Santo André, Várzea da Ovelha, Marco de Canavezes

Familia: Manuela de Farias

Citações

  1. Os Generais do Exército Português, Biblioteca do Exército, (2005) "II Vol, I Tomo, p.334:."
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Maria Gabriela Campelo de Andrade Bandeira de Lima

n: 1925
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Antonio França Chique Sauma Charters Bandeira

n: 8 Julho 2021
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Maria Isabel Soares Bandeira

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Maria Luisa Nunes de Almeida Bandeira

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Telmo Bandeira

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Hemetério Luís de Barros e Vasconcelos Baptista de Oliveira

Familia: Cacilda Alice Miranda Bouchet n: 1882

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Henriqueta Júlia Teixeira Baptista de Oliveira

n: 3 Janeiro 1842

Familia: Gen. Isidoro Augusto de Almeida n: 8 Nov 1843, f: 7 Dez 1920

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João Hemetério Bouchet Baptista de Oliveira

n: 31 Março 1919, f: 17 Abril 1998
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