Gen. Filipe Marcelly Pereira

n: 18 Dezembro 1789, f: 13 Fevereiro 1852
  • Nota: Nasceu em Lisboa no ano de 1789 e faleceu a 13 de Fevereiro de 1852. Era filho de Caetano Alberto Marcely Pereira. Assentou praça a 17 de Dezembro de 1808 e, em Abril do ano seguinte, foi nomeado Cadete do Regimento de Infantaria n.° 23 (Almeida). Foi promovido a Alferes a 16 de Maio de 1810 para o Regimento de Infantaria n.° 22 (Elvas) e a Tenente do seu primeiro Regimento, em 15 de Novembro de 1813. Como subalterno combateu na Guerra Peninsular, tendo participado nas batalhas do Buçaco, Albuera, Badajoz, Salamanca, onde foi gravemente ferido, Vitória, Pirinéus, Nivelle, Nive, Orthez e Toulouse. Foi promovido a Capitão, em 18 de Dezembro de 1820, para o Regimento de Infantaria n.º 1 (Lisboa).
    Liberal convicto, defensor da Constituição de 1820, aquando do reinado de D. Miguel, em 1828, fase em que ocorreu a perseguição aos opositores ao regime, entendeu a sua transferência para o Regimento de Infantaria n.° 25 (Peniche) como uma deportação, pelo que decidiu desertar e partir para a Terceira, a fim de se juntar ao Exército Liberal, que se estava então a constituir, integrando as tropas que iriam desembarcar no Mindelo, a 8 de Julho de 1832. Distinguiu-se na defesa das linhas do Por-to, no reconhecimento de Valongo e no combate de Ponte Ferreira. Promovido a Major, em 6 de Agosto de 1832, integrou a coluna que desembarcou no Algarve e veio ocupar Lisboa, em Julho do ano seguinte, com uma participação relevante na Batalha de Almoster, a 18 de Fevereiro de 1834. Foi promovido a Tenente-Coronel, para o Regimento de Infantaria 3 (Viseu), em 24 de Julho de 1834, e no ano seguinte, foi mobilizado para integrar a Divisão Auxiliar a Espanha no comando do Iº Batalhão do seu Regimento, subunidade, que com outros constituía a Iª Brigada da Divisão. Entre as acções em que participou no país vizinho, é de destacar a Batalha de Armiñon ou Zambrana, travada a 21 de Julho de 1837, em que foi gravemente ferido, valendo-lhe a graduação em Coronel, por decreto de 8 de Agosto do mesmo ano, e efectivado neste posto no mês seguinte. Após ter regressado a Portugal, assumiu o comando do Batalhão de Infantaria n.° 18 aquartelado no Porto, passando depois para o Batalhão de Infantaria 17, com quartel em Lisboa. Em 1845 estava no Brasil como expedicionário, onde ficou também demonstrado o seu valor, referido em declarações escritas por entidades locais. Desconhece-se a data do seu regresso, mas, em Outubro de 1846, surge envolvido na guerra civil provocada pelas revoltas populares da Maria da Fonte e da Patuleia, onde esteve ao lado das forças governamentais, assumindo, sucessivamente, o comando da 4ª e da Iª Brigada de Infantaria, em acumulação com o comando do Regimento de Infantaria 1. Tendo como teatro de operações a zona sul do Tejo, esta Ia Brigada esteve envolvida no combate do Alto Viso, travado em 1 de Maio de 1847, voltando o seu comandante a ser ferido gravemente. Por decreto de 6 do mês seguinte, foi graduado em Brigadeiro, posto em que foi efectivado a 31 de Maio de 1851, e nomeado Governador da Torre de S. Julião da Barra, deixando todas as funções que desempenhara até então. Por decreto de 4 de Setembro de 1851, foi graduado em Marechal de Campo.
    Foi Conselheiro do Reino e eleito depu-tado nas legislaturas de 1840 e 1843. Pas-sou à situação de reforma, com a patente de Tenente-General, a 9 de Fevereiro de 1852. Continuou no governo de S. Julião da Barra, função que ainda desempenhava à data da sua morte.
    Na sua acidentada vida de 44 anos de combatente, foi distinguido com o grau de Oficial e Cavaleiro da Ordem Militar da Torre e Espada, Comendador da Ordem Müitar de Cristo e da Ordem de N. Sr.a da Conceição de Vila Viçosa, Comendador da Ordem de Carlos Hl de Espanha, Cavaleiro da Ordem de S. Fernando de Espanha e condecorado com a medalha de cinco cam-panhas da Guerra Peninsular e a medalha de honra de Albuera.1
  • Nota: Nasceu em Lisboa no dia 18 de Dezembro de 1789 e morreu a 13 de Fevereiro de 1852. Casado com Maria Márcia Sousa Marcely Pereira, teve pelo menos um filho, Eusébio Marcely Pereira, que também seguiu a vida militar, tendo chegado ao posto de general de divisão. Filipe Marcely Pereira assentou praça no Exercito a 17 de Dezembro de 1808, tendo chegado a tenente (15.11.1813), a capitão (18.12.1820), a major (6.8.1832), a coronel (8.8.1837) e finalmente a brigadeiro (6.6.1847), sempre ao serviço do Regimento de Infantaria n.º 1. Participou nas campanhas da Guerra Peninsular, fez parte do exercito português na América do Sul, integrou a Divisão Auxiliar de Espanha em 1835 e combateu na guerra civil da Patuleia (1846-1847) pelo lado do governo de Lisboa. Fez o 1.° e 2.° anos de Matemática no Colégio dos Nobres. Em 21 de Maio de 1851 foi nomeado governador da Praça de S. Julião da Barra, então com o posto de marechal de campo graduado, patente com a qual foi reformado em 9 de Fevereiro de 1852, quatro dias antes de falecer. Tinha ainda a carta de Conselho.
    Participou na legislaturas de 1840--1842, como deputado substituto por Lisboa (juramento a 23.6.1840), e depois, sempre em representa9ao da Estremadura, nas legislaturas de 1842-1845, 1846 e 1848-1851 (juramento a 1.8.1842, 26.1.1846 e 26.1.1848), respectivamente). Nas eleições de 1842 e 1845 pertencia as listas do Governo, que era então o de Costa Cabral. Na sua passagem pela Câmara dos Deputados limitou-se aos trabalhos da Comissão da Guerra, a qual pertenceu nos anos de 1840, 1841, 1843-1846, 1848 e 1851. Levaram então a sua assinatura pareceres de conteúdo variado, mas na sua maioria relacionados com questões de pensões a atribuir a viúvas e com promoções de oficiais, sendo de destacar os problemas gerados com o cargo de «quartel-mestre», que aparecem com alguma frequência. Não teve qualquer outro tipo de intervenção nos trabalhos e debates parlamentares.
    (Dicionario Biografico Parlamentar 1834-1910, vol III, coord de Maria Filomena Monica, AR, 2004)
  • Casamento: Casado(a) com=Maria Marcia Senra
  • Nascimento: 18 Dezembro 1789; Lisboa, Lisboa
  • Falecimento: 13 Fevereiro 1852; Lisboa, Lisboa

Familia: Maria Marcia Senra

Citações

  1. Os Generais do Exército Português, Biblioteca do Exército, (2005) "II Vol, Iº Tomo."
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Filipe Paulo Botelho Pereira

n: 25 Janeiro 1963
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Floriana de Jesus Pereira

  • Casamento: Casado(a) com=Joaquim dos Santos Barosa
  • Nome alternativo: Mariana1
  • Nota: 9 Novembro 1898; Agraciado com a Comenda de Mérito Industrial1

Citações

  1. Edmundo Oliveira Orfão O Pó Cheira a Flôres - Vultos e Sínteses da História de S. Pedro de Moel e Marinha Grande, Jornal da Marinha Grande, Marinha Grande, 1º (Junho de 1985).
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Francisca Pereira

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Francisco Pereira

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Francisco Pereira

Familia: Maria do Rosário [...]

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Francisco Pereira

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Francisco Meneses Pereira

n: 16 Maio 1994
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Félix Pereira

n: 20 Agosto 1884
  • Nota:
    Legitimado no acto do primeiro e do segundo casamento dos pais.
  • Nascimento: 20 Agosto 1884
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Gonçalo Pereira1

  • Nota: Gonçalo Pereira, filho da 1ª mulher de D. Gonçalo Pereira FG "Pereiras" N 11 § 1). Foi Deão da Sé do Porto fez depor o Bispo de Lisboa e Porto e depois foi Arcebispo de Braga, impediu a Batalha de Loures, que o Rei D. Diniz, e o Infante D. Afonso queriam dar e fez as pazes com eles, e também
    com o Rei D. Afonso o Bom de Castela, jaz em Braga onde fez uma honrada Capela em razão de
    muitos Capelães estudou em Salamanca onde se enamorou de D. Teresa Peres Vilarinho filha de
    Pedro Gonçalves Vilarinho e dela teve:
    13 B. D. Álvaro Gonçalves Pereira1

Familia: Teresa Peres Vilarinho n: 1285, f: 1335

Citações

  1. Felgueiras Gaio Nobiliario de Famílias de Portugal, n.pub., n.p., fonte deconhecida edition (fonte deconhecida publish date).
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Gonçalo Pereira1

  • Nota: D. GONÇALO PEREIRA filho de D. Pedro Rodrigues Pereira e sua 1ª mulher (FG N 10do § 1).
    Sucedeu na Casa e quinta de seu pai, foi muito franco e liberal que um dia na sua quinta de Pereira
    deu 100 cavalos a Fidalgos seus parentes que com ele estavam à sombra de um carvalho (foi Conde de
    Trastamara diz uma memória e foi Comendador da Ordem do Hospital). Casou com D. Urraca
    Vasques Pimentel filha de Vasco Martins Pimentel, Marinho Mor de Portugal, e sua mulher D. Maria
    Anes de Fornelos filha de João Martins de Fornelos, e sua mulher D. Urraca Fafes (FG no título de
    Pimenteis § 1 N 1)
    - D. Gonçalo Pereira
    - D. Vasco Pereira § 24
    - D. Maria Gonçalves Pereira casada 2 vezes a 1ª com Gil Martins de Ulgues s.g. e a 2ª com
    Fernão Anes Portocarreiro s.g (FG em N 11 deste § 1) com D. Inês Lourenço filha de Lourenço Anes Carnes
    Mestre da Ordem de S. Tiago depois de viúvo
    - D. Estevainha Gonçalves Pereira casou 2ª vez a 1ª com João Rodrigues Pimentel que depois
    de viúvo dela foi Mestre da Ordem de Aviz no título de Pimenteis (FG § 1 N 3)
    2ª vez casou D. Estevainha com Vasco Anes Soalhaens s.g.
    Teve D. Gonçalo Pereira (FG N 11) de D. Marinha Vasques B. ou de D. Urraca Vasques:
    - B. Rui Gonçalves Pereira (FG § 2)1

Familia:

Citações

  1. Felgueiras Gaio Nobiliario de Famílias de Portugal, n.pub., n.p., fonte deconhecida edition (fonte deconhecida publish date).
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Guiomar Pereira

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Helena Maria Costa Pereira

n: 30 Janeiro 1954

Familia: Dr. Rui António Byrne Monteiro n: 6 Mar 1926, f: 11 Fev 2000

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Idalina de Sousa Dantas Pereira

n: 3 Abril 1925
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Inácio Pereira

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Inês Rita Pereira

Familia: Francisco José Alves

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Isabel Pereira

Familia: António Botelho

Citações

  1. Felgueiras Gaio Nobiliario de Famílias de Portugal, n.pub., n.p., fonte deconhecida edition (fonte deconhecida publish date).
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Isabel Pereira1

Citações

  1. Saul António Gomes Introdução à História do Castelo de Leiria, Câmara Municipal de Leiria, Leiria, 2ª edição (2004) 9728043430 "p. 189."
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Isabel Pereira

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Isabel Maria de Figueiredo Velez Dantas Pereira

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